Ventilação e iluminação natural

Imagem: Toa Heftiba | Unsplash

Sabe-se que a luz do sol é de extrema importância para a vida em geral. A falta de luz solar está inclusive relacionado a problemas de saúde. Aquele “papo de gringo” dizendo que “as pessoas no Brasil são felizes porque há sol o tempo todo” tem uma explicação real. Em países onde há épocas com curtos períodos do dia com sol, é comum um tipo de depressão relacionada a falta de contato com a luz solar. (1)

No que diz respeito à arquitetura, a luz natural deve ser explorada de modo que os ambientes apresentem iluminação adequada para garantir saúde e conforto às pessoas.


Imagem: Erick Lee Hodge | Unsplash

Além dos aspectos de saúde, a iluminação natural nos ambientes pode auxiliar na redução do consumo energético, já que para locais com essa iluminação adequada, a luz artificial pode não ser necessária durante o dia ou ser utilizada apenas como complementar. O ideal é que se permita a entrada de luz, mas não a radiação solar direta, a qual aquece o ambiente e pode causar desconforto térmico.

Existem diversos elementos incorporados ao edifício que podem contribuir para amenizar a radiação direta, como brises, pergolados, cobogós e muxarabis, os quais também estão presentes em padrões e cores diversas e são interessantes para trazer detalhes às composições das fachadas. Além disso, criam belas sombras dentro dos ambientes.

 
Imagem: http://www.decorfacil.com/

 O tipo de atividade que ocorre no espaço, sua posição dentro do edifício, se bate o sol da tarde ou da manhã, entre outros, são fatores que devem ser avaliados para a escolha dos elementos que vão permitir uma iluminação natural mais adequada.

Os elementos mais utilizados para garantir a iluminação natural são as esquadrias, as quais também são fundamentais também para garantir ventilação natural e a troca de ar dentro dos ambientes, essencial para a higienização.

A ventilação natural também possibilita a redução do consumo energético, pois a troca de ar ajuda a refrescar os ambientes. O posicionamento das aberturas de acordo com a direção dos ventos predominantes que agem no terreno e na edificação são determinantes para a entrada de ar fresco e saída de ar quente, como ocorre na chamada ventilação cruzada, por exemplo, onde aberturas mais próximas ao piso garantem a entrada de ar fresco e estão posicionadas de forma que o ar quente possa sair por aberturas mais altas, como claraboias.

Para ambientes em que não há a possibilidade de abertura de esquadrias para o exterior, a iluminação zenital através de sheds ou domus é uma alternativa. Outra opção são os jardins de inverno, os quais também auxiliam na iluminação e ventilação natural, além de trazer vegetação para mais próximo da casa.

 
 Imagem: Jason Briscoe | Unsplash

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Até a próxima!




Fontes:

(1) http://www.bemdesaude.com/article/3/corpo-e-saude/248/depressao-sazonal.html

https://www.papodearquiteto.com.br/iluminacao-natural-na-arquitetura/

https://www.aecweb.com.br/cont/m/rev/iluminacao-natural-colabora-para-o-desempenho-e-a-economia-das-edificacoes_10561_0_1

http://www.dicadaarquiteta.com.br/2015/02/iluminacao-natural.html